Eu já me senti assim antes, e, olha, eu não desejo essa sensação a ninguém. Vazio. Como se as milhões de coisas existentes no mundo não fosse capaz de supri-lo. Como se tudo que você faz fossem meras tentativas inúteis de sentir uma felicidadezinha se quer. Nada. Isso, nada. Ou tudo. Tudo que te faz perceber que você está caindo, mas nunca chega ao chão.
Por favor, não vai embora. É, você, seja lá quem for. Eu apenas sei que eu não suportaria mais uma despedida. Mais um adeus e, quem se despedirá sou eu. Vou me partir em mil pedacinhos e nada será capaz de juntar. Fica. Sem você fica escuro, e eu tenho medo do escuro. Porque é no escuro que a verdade me domina. A verdade que insiste em dizer o quanto eu sou frágil, o quanto eu vacilo, o quanto eu não sou capaz. É no escuro que todos esses monstros resolvem me atacar, e eu sou fraca, você sabe, eu não vou resistir.
Então, fica. Eu estou implorando, fica. Porque eu não agüento a dor da partida. Não agüento ter que começar mais uma vez. Não agüento ter que saber que eu terei que esquecer tudo de novo e fingir que está tudo bem. Não agüento, porque, sempre sou eu quem fica aqui, vendo as pessoas indo embora sem poder me mover. Então não vai, fica, mesmo sem fazer nada, fica paradinho aí, eu não ligo. Só para eu saber que podem suportar minha presença. Só para eu saber que sou capaz de te manter perto de mim. Fecha essa porta para nenhum de nós sair, e acende a luz, por favor, que esse escuro está me matando.
Por favor, não vai embora. É, você, seja lá quem for. Eu apenas sei que eu não suportaria mais uma despedida. Mais um adeus e, quem se despedirá sou eu. Vou me partir em mil pedacinhos e nada será capaz de juntar. Fica. Sem você fica escuro, e eu tenho medo do escuro. Porque é no escuro que a verdade me domina. A verdade que insiste em dizer o quanto eu sou frágil, o quanto eu vacilo, o quanto eu não sou capaz. É no escuro que todos esses monstros resolvem me atacar, e eu sou fraca, você sabe, eu não vou resistir.
Então, fica. Eu estou implorando, fica. Porque eu não agüento a dor da partida. Não agüento ter que começar mais uma vez. Não agüento ter que saber que eu terei que esquecer tudo de novo e fingir que está tudo bem. Não agüento, porque, sempre sou eu quem fica aqui, vendo as pessoas indo embora sem poder me mover. Então não vai, fica, mesmo sem fazer nada, fica paradinho aí, eu não ligo. Só para eu saber que podem suportar minha presença. Só para eu saber que sou capaz de te manter perto de mim. Fecha essa porta para nenhum de nós sair, e acende a luz, por favor, que esse escuro está me matando.